Teresa de Saldanha e o seu Mundo...
No dia 3 de Dezembro de 2011 o grupo do VTS de Lisboa reuniu-se na Moita, em casa da voluntária Rita Castro e do Pedro. Após o almoço com que nos presentearam os anfitriões iniciámos a tarde de reflexão.
Uma vez que é propósito da Congregação, ao longo deste ano, divulgar a fama de Santidade da Madre Fundadora, e conscientes de que o conhecimento da nossa identidade, como membros desta Família, nos confere unidade, continuámos a aprofundar o nosso conhecimento, partindo de vários textos cedidos pela Irmã Alzira,
A Ana Margarida falou-nos sobre o Mundo Interior e Vivência Evangélica de Teresa de Saldanha. Percebemos que o que faz dela uma Fundadora é a estreita relação com as suas discípulas. Esta união confere-lhes uma identidade e uma certeza através dos tempos. “Se a Obra é de Deus não morre”! A sua decisão de pôr Deus acima de tudo, a “forma particular e inédita de captar a essência do Evangelho”, e o resultado da acção do Espírito em si, permitiram-lhe fazer das Bem-aventuranças o seu modo de vida e, com isso, modificar o seu presente. Com inquietações mas sem nunca fraquejar. Um Fiat pleno. No fundo uma visão global daquilo que acabaríamos por realçar nas reflexões que se seguiram: quem era afinal esta Teresa?
O Bruno referiu o papel preponderante da Oração na Vida da Madre Fundadora e nomeadamente na construção da sua Obra. Percebemos que, para Teresa, é uma necessidade, e que deve sê-lo para qualquer cristão. Só a verdadeira experiência de Deus, que resulta de uma vivência orante, permite contemplar a realidade com os olhos de Cristo e alimentar uma acção que dê frutos.
A Joana destacou alguns Traços da Personalidade desta mulher desconcertante. Teresa era a um tempo sensível e recta, apaixonada e prudente. Nos momentos certos, nas doses certas. Diz o texto da reflexão que “mais do que ousadia, chega a ser necessária um pouco da divina loucura do Crucificado. E Teresa possuía-a”. Como só possui quem põe toda a sua confiança e esperança em Deus. Dizia a própria que “o essencial está na perfeição com que se trabalha e no espírito que nos inspira”.
A Maria Olímpia falou-nos da especial relação de Teresa com a Eucaristia. Por um lado, a adoração eucarística permitia-lhe a intimidade com este Jesus pelo qual ansiava em quem punha toda a sua confiança. Mas o dom eucarístico não se esgotava, para ela, na contemplação. Teresa “à imagem do Cristo da Eucaristia que, por amor, se fez dom total e gratuito à humanidade (...) fez da sua vida gratuidade e dom, serviço desinteressado em prol da promoção humana, da solidariedade com todos, mas especialmente com os últimos, os predilectos de Jesus”.
Finalmente a Rita deu-nos uma visão do Contexto Social em que nasceu, viveu e se movimentou Teresa de Saldanha. Percebemos que a Madre seria uma grande mulher em qualquer século. Sem dúvida. Mas as particularidades políticas, as dificuldades e tensões sociais, de Portugal e do Mundo, no século XIX, bem como o elevado extracto social a que pertencia e o seu contexto familiar, facilmente levariam muitos a ceder à facilidade e ao conforto. Mas não detiveram Teresa, antes alimentaram as suas certezas.
Por fim reflectimos um pouco sobre a nossa identidade como Voluntários de Teresa de Saldanha. Que fazemos com tamanho legado de santidade?
Joana Castro
VTS - Lisboa
Uma vez que é propósito da Congregação, ao longo deste ano, divulgar a fama de Santidade da Madre Fundadora, e conscientes de que o conhecimento da nossa identidade, como membros desta Família, nos confere unidade, continuámos a aprofundar o nosso conhecimento, partindo de vários textos cedidos pela Irmã Alzira,
A Ana Margarida falou-nos sobre o Mundo Interior e Vivência Evangélica de Teresa de Saldanha. Percebemos que o que faz dela uma Fundadora é a estreita relação com as suas discípulas. Esta união confere-lhes uma identidade e uma certeza através dos tempos. “Se a Obra é de Deus não morre”! A sua decisão de pôr Deus acima de tudo, a “forma particular e inédita de captar a essência do Evangelho”, e o resultado da acção do Espírito em si, permitiram-lhe fazer das Bem-aventuranças o seu modo de vida e, com isso, modificar o seu presente. Com inquietações mas sem nunca fraquejar. Um Fiat pleno. No fundo uma visão global daquilo que acabaríamos por realçar nas reflexões que se seguiram: quem era afinal esta Teresa?
O Bruno referiu o papel preponderante da Oração na Vida da Madre Fundadora e nomeadamente na construção da sua Obra. Percebemos que, para Teresa, é uma necessidade, e que deve sê-lo para qualquer cristão. Só a verdadeira experiência de Deus, que resulta de uma vivência orante, permite contemplar a realidade com os olhos de Cristo e alimentar uma acção que dê frutos.
A Joana destacou alguns Traços da Personalidade desta mulher desconcertante. Teresa era a um tempo sensível e recta, apaixonada e prudente. Nos momentos certos, nas doses certas. Diz o texto da reflexão que “mais do que ousadia, chega a ser necessária um pouco da divina loucura do Crucificado. E Teresa possuía-a”. Como só possui quem põe toda a sua confiança e esperança em Deus. Dizia a própria que “o essencial está na perfeição com que se trabalha e no espírito que nos inspira”.
A Maria Olímpia falou-nos da especial relação de Teresa com a Eucaristia. Por um lado, a adoração eucarística permitia-lhe a intimidade com este Jesus pelo qual ansiava em quem punha toda a sua confiança. Mas o dom eucarístico não se esgotava, para ela, na contemplação. Teresa “à imagem do Cristo da Eucaristia que, por amor, se fez dom total e gratuito à humanidade (...) fez da sua vida gratuidade e dom, serviço desinteressado em prol da promoção humana, da solidariedade com todos, mas especialmente com os últimos, os predilectos de Jesus”.
Finalmente a Rita deu-nos uma visão do Contexto Social em que nasceu, viveu e se movimentou Teresa de Saldanha. Percebemos que a Madre seria uma grande mulher em qualquer século. Sem dúvida. Mas as particularidades políticas, as dificuldades e tensões sociais, de Portugal e do Mundo, no século XIX, bem como o elevado extracto social a que pertencia e o seu contexto familiar, facilmente levariam muitos a ceder à facilidade e ao conforto. Mas não detiveram Teresa, antes alimentaram as suas certezas.
Por fim reflectimos um pouco sobre a nossa identidade como Voluntários de Teresa de Saldanha. Que fazemos com tamanho legado de santidade?
Joana Castro
VTS - Lisboa
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