I Encontro de Amigos e Familiares VTS


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Fátima – 24 de Fevereiro de 2019

Cedo me levantei não para ir mais uma vez a Fátima, mas sim na esperança de sentir e confirmar o que sempre digo, de alma e de coração: “Uma vez VTS, VTS para sempre!
Chegámos a Fátima, a casa das irmãs como sempre muito bem recebidas pelas 9h30. Tinha tempo para tudo, mas rapidamente me senti uma jovem que ia pela primeira vez a um Encontro de Amigos e Família. Na verdade é o 1º Encontro, mas sentia que vinha “encher os bolsos” de algo.
Começaram a chegar da Guarda, de Aveiro, de Leiria, de Lisboa e rapidamente me senti em casa!
Após a dinâmica de apresentação orientada por Ana Emanuel, concluímos que realmente estamos unidos e somos uma grande família!


Ir. Ana Lucas iniciou o seu testemunho, que mais uma vez conseguiu surpreender e tocar nos nossos corações questionando-nos e partilhando a sua vivência, antes durante e após VTS. “Já estava destinado o meu caminho, não havia como fugir!Também nos falou do Ano Missionário e nos questionou: “Ser voluntário é ser Missionário? E ser Missionário é ser Voluntário? E ser VTS?

Ir Ana partilhou que mesmo nos momentos mais difíceis e críticos, sentia a necessidade de cumprir o seu compromisso como VTS, de ser Missionária mesmo que implicasse alguns transtornos como depois de um longo dia de trabalho viajar até Lisboa para se reunir com o grupo do VTS e regressar de madrugada. Fazia-o porque todos assumiam esse compromisso mensal e contavam com a Coordenadora! Obrigada Ir. Ana pela partilha!
Seguindo-se a Eucaristia dinamizada pelos grupos VTS Guarda, Aveiro e Lisboa. Momento alto e unido, momento nosso!
    
Passado à outra parte que também é importante alcançar na sua “perfeição” como Frei José Nunes falou na sua Homilia como ser Missionário e viver divinamente, fomos comer, beber e conviver divinamente!

Após convívio, regressámos para ouvir diversos testemunhos de Amigos, Familiares e Voluntários. Começando por um dos pioneiros da existência do VTS. João Rocha partilhou a sua experiência enquanto VTS no ativo, e após sua missão como partilha e vivência ao seu jeito o espírito de VTS. Ir. Alzira propôs um desafio em público a João, para que renascesse o grupo de Leiria. Desafio este que poderá ter “pernas para andar” Confiemos!
De seguida Carla, uma jovem da Guarda, falou do seu grupo e suas atividades e quando se questionou o que seria o VTS para ela, respondeu que “seria uma verdadeira responsabilidade ser VTS, pois temos que fazer o bem sempre com sentido de responsabilidade”. Obrigada Carla, estamos juntos!
 Do Alentejo, mas por motivos profissionais, Carla Santos mudou a sua vida para Aveiro. Na procura de algo que a confortasse por ter saído da sua zona de conforto, foi nas Irmãs Dominicanas e no fazer voluntariado com VTS que encontra uma nova forma de viver fora da sua zona de conforto, longe da família e amigos, fazendo novos Amigos e integrando numa nova Família que lhe acolheu, o VTS a Família Dominicana. Sinceramente, a história de Carla encantou-me, e pode ser vista como exemplo de quem acha que se sente perdida por estar longe! Obrigada pela tua experiencia Carla!
Segue-se um belíssimo testemunho de uma familiar de uma VTS. Paula, mãe de Ana Emanuel. Foi sem dúvida para mim o testemunho que mais me emocionou, confesso que vieram lágrimas aos meus olhos. A Paula testemunhou a sua vida como pessoa, como Cristã até sentir-se indiretamente como VTS! Com o seu testemunho revivi a minha infância, juventude, vi o meu papel presente (Esposa, Mãe e Filha) e me identifiquei também no futuro de Mãe das minhas filhas como jovens! Não tenho palavras para descrever o que senti com seu testemunho, mas foi muito forte. Excelente partilha!
Por fim, Joana e Bruno deram o seu testemunho da sua caminhada desde o início no VTS até à data. Muito bom, relembrar o início como era, as diversas transformações que o grupo de Lisboa sofreu e passou e como se sentiam no momento com o Grupo VTS de Lisboa, sendo um grupo de membros mais antigos do VTS e com famílias mais numerosas (crianças). O grande desafio que lançaram é incluir as nossas crianças no nosso lema VTS, “Fazer o bem sempre!

Ir. Alzira complementa os desafios partilhando com o sermos verdadeiramente Missionários e VTS, “porque nós somos missão!
Terminamos com a entrega do símbolo de envio de missão, Consagração a Nossa Senhora de Fátima no Santuário.
Após ida ao Santuário, aconchegamos o nosso estômago, pois de alma, espiritualidade e coração estão cheios!





Assim me senti ao regressar a casa, com a bagagem cheia de grandes partilhas que sem dúvida encheu a minha alma e coração e me fortaleceu de tal modo que continuo a sentir e afirmo:


SOU VTS! SOU MISSIONÁRIA! SOU CRISTÃ! SOU DOMINICANA! E O MEU LEMA É FAZER O BEM SEMPRE!


Espero e desejo que daqui a um ano o II Encontro se realize e seja igual ou melhor! Até lá, Beijos!
Rita Ribeiro de Castro